Publicado:terça-feira, 30 de setembro de 2014
Postado por paulostudio
Piauí registra primeiro caso de 'febre do Nilo' no Brasil;
A confirmação foi do diretor do Hospital de Doenças Tropicais Natan Portella.
Um
paciente internado em Teresina foi confirmado como portador do vírus da
Febre do Oeste do Nilo. A confirmação foi do diretor do Hospital de
Doenças Tropicais Natan Portella, médico Walfrido Salmito Neto. Este foi
o primeiro caso da febre registrado em humanos no Brasil. Ele falou que
o homem veio da região de Picos e foi internado no hospital por
apresentar um quadro febril com comprometimento neurológico. O paciente
está paraplégico.
Segundo o diretor do Hospital Natan Portella,
Walfrido Salmito Neto, foram feitos vários exames e encaminhados para o
Instituto Evaldo Chagas. "O instituto confirmou que deu positivo para a
Febre do Oeste do Nilo, mas hoje o paciente não tem mais a virose e o
caso está sendo monitorado". O médico explicou que o paciente só tem os
efeitos neurológicos que ocorrem após a virose.
A Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde da Sesapi afirmou em nota que foram pesquisados vários agentes virais e bacterianos, sendo que os resultados preliminares apontaram para a possibilidade de infecção por um "arbovírus" (vírus que circula entre insetos e outros animais do gênero "Flavivírus"), do qual fazem parte, por exemplo, os vírus da Dengue, da Febre Amarela e da Febre do Oeste do Nilo, dentre vários outros. A exata identificação do agente implicado requer análise de "amostra pareada" de sangue e outros materiais biológicos colhidos na fase de convalescença da doença - cuja coleta já foi providenciada.
A fim de corroborar ou refutar o possível diagnóstico e de antecipar qualquer consequência indesejada à saúde pública, foi providenciado um estudo de campo na região de origem do paciente para investigar se há em familiares ou vizinhos, com sintomas semelhantes ao do paciente em foco, e ainda verificar se está havendo mortandade entre aves ou equídeos. O estudo contou com apoio do Ministério da Saúde e até agora os resultados não indicam presença ou possibilidade de surto de doença entre seres humanos ou animais.
A Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde da Sesapi afirmou em nota que foram pesquisados vários agentes virais e bacterianos, sendo que os resultados preliminares apontaram para a possibilidade de infecção por um "arbovírus" (vírus que circula entre insetos e outros animais do gênero "Flavivírus"), do qual fazem parte, por exemplo, os vírus da Dengue, da Febre Amarela e da Febre do Oeste do Nilo, dentre vários outros. A exata identificação do agente implicado requer análise de "amostra pareada" de sangue e outros materiais biológicos colhidos na fase de convalescença da doença - cuja coleta já foi providenciada.
A fim de corroborar ou refutar o possível diagnóstico e de antecipar qualquer consequência indesejada à saúde pública, foi providenciado um estudo de campo na região de origem do paciente para investigar se há em familiares ou vizinhos, com sintomas semelhantes ao do paciente em foco, e ainda verificar se está havendo mortandade entre aves ou equídeos. O estudo contou com apoio do Ministério da Saúde e até agora os resultados não indicam presença ou possibilidade de surto de doença entre seres humanos ou animais.
Fonte: Diário do Povo