Publicado:segunda-feira, 8 de julho de 2013
Postado por paulostudio
Terapia inspirada na capoeira é adotada por idosos no Piauí
Praticantes aprendem a viver com mais qualidade de vida.
Terapia corporal usa movimentos da capoeira para melhorar estima.
Força e agilidade. Para se jogar capoeira é preciso ter preparo. É essa a primeira impressão que se tem, mas um grupo de Teresina
é a prova de que é possível praticar o esporte mesmo depois dos 60
anos. O preparador físico Bruno Almeida foi quem criou a chamada
capoterapia, uma terapia corporal através dos movimentos da capoeira e
que pode ser praticada por pessoas de todas as idades.
Foto: Gil Oliveira/ G1 |
A ideia foi adotada em 2011, quando Bruno levou o projeto para a
Prefeitura e apresentou a proposta de trabalhar com idosos em
comunidades da capital. O projeto foi implantado de forma experimental
com pessoas que fazem parte do grupo do Programa Saúde da Família (PSF).
Para a aposentada Maria de Lourdes, de 78 anos, mais do que uma
atividade física ou uma aula de ginástica, a capoterapia é um lugar para
convivência, amizade, carinho e alegria. Um lugar, onde segundo ela, as
pessoas aprendem a viver melhor.
"Desde o início estou no projeto e me sinto muito feliz. Moro sozinha
aqui no bairro, mas já fiz várias amizades através do projeto. As
meninas aqui se ajudam e todas nós temos uma grande amizade. Apesar da
idade, consigo fazer todos os movimentos e meu médico recomendou que eu
continuasse com os exercícios que estão fazendo bem a minha saúde. Adoro
as aulas de capoeira", contou.
O trabalho de Bruno com os idosos despertou a curiosidade de moradores do bairro. Segundo o educador físico, a atividade leva bem-estar aos alunos e melhoraram os problemas de saúde. "Tem idosos que tomavam de R$ 600 a R$ 700 em remédios e hoje não tomam nada ou apenas alguns", falou.
O trabalho de Bruno com os idosos despertou a curiosidade de moradores do bairro. Segundo o educador físico, a atividade leva bem-estar aos alunos e melhoraram os problemas de saúde. "Tem idosos que tomavam de R$ 600 a R$ 700 em remédios e hoje não tomam nada ou apenas alguns", falou.
"Os idosos vão perdendo massa muscular, e todo o sistema ósseo e
muscular vão enfraquecendo. A atividade física promove bem-estar",
completou.
Segundo Bruno, este ano, com a mudança de gestão, a prefeitura não está
mais repassando recursos para o projeto. Mesmo assim, a Capoterapia
continua através da contrapartida dos próprios membros do grupo, que
devido aos benefícios gerados à saúde, se juntaram e bancam o projeto.
“Só temos a ajuda dos próprios alunos, porque a prefeitura parou de
mandar recursos e de apoiar esta iniciativa”, finalizou.
fonte;com informações do g1piaui