Publicado:sábado, 7 de março de 2015
Postado por paulostudio
Crise financeira afeta os veículos de comunicação e provoca demissões
A crise que começa a afetar diversos setores da economia
atingiu em cheio as empresas de comunicação. Desde o ano passado é
comum notícias relacionadas a meios de comunicação que demitem em massa
ou até fecham as suas portas. Com a informação da redução da desoneração
na folha de pagamento, assustou e já gerou sérias consequências.
Um dos casos mais recentes aconteceu na última terça-feira (03/03), quando a Editora Três informou aos funcionários o fechamento da revista IstoÉ Gente e a demissão de 20% dos jornalistas de todas as suas redações. A reformulação na editora também desencadeou o fechamento do departamento de revisão e um dos setores de tratamento de fotografias. No total, 26 jornalistas foram desligados até o momento. Porém, os cortes devem continuar.
Várias associações dos meios de comunicação protestaram contra as decisões da presidente Dilma, como a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ), que afirmaram em nota que a MP 669 é ‘inconcebível’ e um ‘retrocesso’.
AFILIADA DA GLOBO AFETADAS
Na última segunda-feira (02/03), foi anunciada a demissão de 37 funcionários, entre eles o jornalista Jefferson Beltrão, que estava há quase uma década no comando do telejornal BATV, principal jornalístico da emissora, uma versão regional do PITV.
O Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA) intermediará pedido feito pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) após a demissão em massa de funcionários da TV Bahia e do portal G1, tanto da capital Salvador, como da cidade de Juazeiro, ambos pertencentes à Rede Bahia, afiliada Globo.
Em Sergipe, cerca de mais três profissionais foram demitidos da TV Sergipe e outros profissionais, como o apresentador do Globo Esporte SE, Marcelo Carvalho, também saíram.
No Ceará, cerca de oito pessoas foram demitidas, entre produtores e jornalistas. A justificativa é a mesma: reestruturação para novos programas e telejornais, por determinação expressa da cabeça da rede. O fato, porém, tem assustado os profissionais que estão totalmente inseguros.
JORNAL CENTENÁRIO EM CRISE
Também na Bahia, o jornal A Tarde, que já tem 103 anos, vem enfrentando os mesmos problemas financeiros que atingem os veículos impressos no Brasil. Em razão disso, o diário está negociando sua venda para não precisar encerrar as atividades.
Hoje a redação do jornal vive um processo de negociações, que podem ocasionar na venda total do veículo para outro proprietário. A Tarde sofre com um grande passivo, o que tem desequilibrado suas contas. Em razão disso, o Fundo de Garantia (FGTS) dos funcionários não tem sido depositado há pelo menos um ano.
ATÉ O JORNAL O ESTADO DE S. PAULO FAZ DEMISSÕES
Uma série de cortes na redação foram feitos como medida para reduzir os custos com a folha de pagamento. Desta vez, Alessandro Giannini, editor-assistente de Internacional, está entre os demitidos.
Os editores receberam ordens da direção para reduzir, em média, R$ 18 mil de cada caderno. No entanto, o valor varia entre as editoriais. Por exemplo, Esportes terá de cortar um total de R$ 24 mil de sua folha e demitiu Matheus Silva Alves, editor-assistente; Alessandro Luchetti, repórter de esportes olímpicos; e Fernando Faro, setorista do São Paulo.
A CRISE E O PIAUÍ
Apesar de todo jogo que cadeiras que há no Piauí, ainda não se registra demissões recorrentes à crise ou outra medida do Governo. Essas medidas já começam a afetar a indústria e o comércio, mas caso realmente aconteçam, o futuro pode ser diferente.
Um dos casos mais recentes aconteceu na última terça-feira (03/03), quando a Editora Três informou aos funcionários o fechamento da revista IstoÉ Gente e a demissão de 20% dos jornalistas de todas as suas redações. A reformulação na editora também desencadeou o fechamento do departamento de revisão e um dos setores de tratamento de fotografias. No total, 26 jornalistas foram desligados até o momento. Porém, os cortes devem continuar.
Várias associações dos meios de comunicação protestaram contra as decisões da presidente Dilma, como a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ), que afirmaram em nota que a MP 669 é ‘inconcebível’ e um ‘retrocesso’.
AFILIADA DA GLOBO AFETADAS
Na última segunda-feira (02/03), foi anunciada a demissão de 37 funcionários, entre eles o jornalista Jefferson Beltrão, que estava há quase uma década no comando do telejornal BATV, principal jornalístico da emissora, uma versão regional do PITV.
O Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA) intermediará pedido feito pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) após a demissão em massa de funcionários da TV Bahia e do portal G1, tanto da capital Salvador, como da cidade de Juazeiro, ambos pertencentes à Rede Bahia, afiliada Globo.
Em Sergipe, cerca de mais três profissionais foram demitidos da TV Sergipe e outros profissionais, como o apresentador do Globo Esporte SE, Marcelo Carvalho, também saíram.
No Ceará, cerca de oito pessoas foram demitidas, entre produtores e jornalistas. A justificativa é a mesma: reestruturação para novos programas e telejornais, por determinação expressa da cabeça da rede. O fato, porém, tem assustado os profissionais que estão totalmente inseguros.
JORNAL CENTENÁRIO EM CRISE
Também na Bahia, o jornal A Tarde, que já tem 103 anos, vem enfrentando os mesmos problemas financeiros que atingem os veículos impressos no Brasil. Em razão disso, o diário está negociando sua venda para não precisar encerrar as atividades.
Hoje a redação do jornal vive um processo de negociações, que podem ocasionar na venda total do veículo para outro proprietário. A Tarde sofre com um grande passivo, o que tem desequilibrado suas contas. Em razão disso, o Fundo de Garantia (FGTS) dos funcionários não tem sido depositado há pelo menos um ano.
ATÉ O JORNAL O ESTADO DE S. PAULO FAZ DEMISSÕES
Uma série de cortes na redação foram feitos como medida para reduzir os custos com a folha de pagamento. Desta vez, Alessandro Giannini, editor-assistente de Internacional, está entre os demitidos.
Os editores receberam ordens da direção para reduzir, em média, R$ 18 mil de cada caderno. No entanto, o valor varia entre as editoriais. Por exemplo, Esportes terá de cortar um total de R$ 24 mil de sua folha e demitiu Matheus Silva Alves, editor-assistente; Alessandro Luchetti, repórter de esportes olímpicos; e Fernando Faro, setorista do São Paulo.
A CRISE E O PIAUÍ
Apesar de todo jogo que cadeiras que há no Piauí, ainda não se registra demissões recorrentes à crise ou outra medida do Governo. Essas medidas já começam a afetar a indústria e o comércio, mas caso realmente aconteçam, o futuro pode ser diferente.
Fonte: Com informações do Portal Imprensa e Na Telinha