A CBF apresentou, no ano de 2013, a maior receita da sua história, com faturamento total em 452 milhões de reais. Desde 2007, quando o Brasil foi anunciado como sede da Copa do Mundo de 2014, a receita da entidade cresceu em 277%, segundo estudo do consultor de marketing Amir Somoggi. O aumento nos gastos, no entanto, manteve o lucro em 56 milhões de reais, mesma quantia de 2012.
As maiores fontes de receita da gestora do futebol brasileiro vem de patrocinadores. São 278 mihões de reais de empresas que fazem publicidade e utilizam a marca da seleção brasileira ou dos campeonatos organizados pela entidade. Os direitos de transmissão, segunda maior fonte de renda, geraram 113 milhões de reais para os cofres da CBF.
As despesas, porém, seguem em constante alta desde 2010, ano em que a entidade obteve seu maior lucro histórico, de 83 milhões de reais. Nos últimos três anos, os gastos com despesas administrativas foram de 55 milhões de reais, em 2011, para 97 milhões de reais no ano passado. Já os gastos com futebol profissional e amador, que deveriam ser as grandes fontes de gastos da entidade, foram de 53 milhões de reais em 2011 para 89 milhões de reais no ano passado.
Ainda de acordo com o relatório de Amir Somoggi, desde 2003, a CBF operou com prejuízo apenas no ano de 2006, quando gastou 22 milhões de reais a mais do que faturou.