Publicado:terça-feira, 6 de agosto de 2013
Postado por paulostudio
Funcionários denunciam atrasos no pagamento de fornecedores do Ceir
Governo repassa o valor mensal de R$ 380 mil, mas estudo revela que seria necessário mais R$ 200 mil.
Os pacientes que necessitam do atendimento do Ceir – Centro de
Integrado de Reabilitação do Piauí realizaram uma manifestação em frente
o Palácio de Karnak
para cobrar do Governo do Estado uma solução para crise. O governo tenta minimizar o problema e garante que os impasses serão solucionados com a renovação do contrato, mas os funcionários do Ceir contestam essas declarações e afirmam que a crise financeira no centro, que já foi referência para todo país, chegou a uma situação insustentável.
para cobrar do Governo do Estado uma solução para crise. O governo tenta minimizar o problema e garante que os impasses serão solucionados com a renovação do contrato, mas os funcionários do Ceir contestam essas declarações e afirmam que a crise financeira no centro, que já foi referência para todo país, chegou a uma situação insustentável.
Uma fonte do 180graus,
que preferiu não se identificar, informou que a crise é tão grave que o
pagamento de fornecedores estariam em atraso. A empresa Serv San
responsável por prestar serviços terceirizados ao local estaria com o
pagamento atrasado há um ano e teria deixado de trabalhar. O
fornecimento de energia estaria sobre o risco de ser interrompido a
qualquer momento já que o pagamento da Eletrobras estaria com meses de
atraso.
De acordo com informação de funcionários, se o governo do
Estado não realizar a revisão do valor do contrato assinado com o Ceir,
demissões deverão ser realizadas. Atualmente o Ceir é administrado pela
Associação Reabilitar que recebe recursos do estado no valor de R$ 380
mil mensais, além de repasses do SUS. De acordo com um estudo realizado
pela Secretaria Estadual de Saúde, o centro precisa hoje de cerca de R$
200 mil a mais para continuar funcionando.
Funcionários denunciam que crise é resultado de disputas políticas
O
CEIR é considerado a ‘menina dos olhos’ do governo de Wellington Dias
(PT) e da primeira-dama na época e hoje deputada estadual, Rejane Dias
(PT), considerada idealizadora do centro. Mas passados cinco anos de sua
inauguração, o centro enfrenta graves problemas no governo de Wilson
Martins (PSB), considerado sucessor do projeto político implantado pelo
petista.
Os funcionários do órgão denunciam que um dos motivos da crise seriam disputas políticas. Fonte do 180graus afirma que nos corredores do centro comenta-se que as desavenças políticas entre o PT e o PSB teriam contribuído para o sucateamento do centro. Durante manifestação em frente o palácio do Karnak, alguns manifestantes chegaram a declarar palavras de ordem como “meu partido é o Ceir”.
Rejane Dias nega disputa entre os dois partidos e cobra aumento do repasse
A deputada estadual Rejane Dias, idealizadora do serviço, declarou que caso o governo do estado não aumento o valor do repasse para o órgão, o Ceir corre sério risco de ‘encolher’. “Fui informada sobre a redução dos serviços e não posso deixar que isso aconteça sem fazer nada. Há dois anos negociamos este repasse e agora, que a situação se tornou quase incontornável, precisamos pela última vez pedir ao governo do Estado para não permitir este retrocesso para o saúde do Estado e às pessoas com deficiência. Caso contrário, foi fazer o que for possível por ele”, comentou a deputada.
Rejane nega que disputa política entre o PT e o PSB tenham gerado a crise. “O problema do Ceir é financeiro. A única forma de resolver isso é revisar o contrato e aumentar o valor do repasse”, disse.
Os funcionários do órgão denunciam que um dos motivos da crise seriam disputas políticas. Fonte do 180graus afirma que nos corredores do centro comenta-se que as desavenças políticas entre o PT e o PSB teriam contribuído para o sucateamento do centro. Durante manifestação em frente o palácio do Karnak, alguns manifestantes chegaram a declarar palavras de ordem como “meu partido é o Ceir”.
Rejane Dias nega disputa entre os dois partidos e cobra aumento do repasse
A deputada estadual Rejane Dias, idealizadora do serviço, declarou que caso o governo do estado não aumento o valor do repasse para o órgão, o Ceir corre sério risco de ‘encolher’. “Fui informada sobre a redução dos serviços e não posso deixar que isso aconteça sem fazer nada. Há dois anos negociamos este repasse e agora, que a situação se tornou quase incontornável, precisamos pela última vez pedir ao governo do Estado para não permitir este retrocesso para o saúde do Estado e às pessoas com deficiência. Caso contrário, foi fazer o que for possível por ele”, comentou a deputada.
Rejane nega que disputa política entre o PT e o PSB tenham gerado a crise. “O problema do Ceir é financeiro. A única forma de resolver isso é revisar o contrato e aumentar o valor do repasse”, disse.
fonte:com informações do 180graus