Publicado:sábado, 13 de julho de 2013
Postado por paulostudio

Condenado por desviar verba pública, ex-prefeito no PI se defende e recorrerá

Ação do MP informa informa que o recurso do Fundeb foi utilizado indevidamente.

O ex-prefeito de José de Freitas, Robert Freitas, foi condenado, juntamente com seu ex-tesoureiro, Haroldo Sampaio, em uma ação de improbidade administrativa, por irregularidades na utilização de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no ano de 2007.
De acordo com o processo, o Ministério da Educação teria liberado R$ 40.740,89 para investimentos na educação do município de José de Freitas. Mas segundo um levantamento da Controladoria Geral da União (CGU) os recursos foram utilizados, dentre outras coisas, para a contratação de uma pesquisa de opinião pública para a avaliação da administração municipal do então prefeito. “Indagar qual o nível de satisfação popular da administração municipal não diz respeito ao aspecto relacionado à educação, mas revela interesse distante dessa matéria”, concluiu o juiz Federal Substituto, Adrian Soares Amorim de Freitas.
A ação, proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), informa ainda que o recurso do Fundeb foi utilizado indevidamente para o de alugueis de veículos, pagamento de imóveis, de passagens de empresas de ônibus e para aquisição de uma quantidade excessiva de combustível.
Sobre esse último item, a CGU contatou que, em apenas um ano, a prefeitura comprou 55.595 litros de combustível. “Com a população de cerca de 37 mil habitantes e área territorial de 1.538 quilômetros quadrados, constata-se que o município não possui porte econômico suficiente para necessitar de tanto combustível”.
Robert Freitas e Haroldo Sampaio foram condenados com a suspensão de direitos políticos por três anos e multa de R$ 9 mil cada um. O ex-prefeito está lotado atualmente como médico da Secretaria de Governo do Estado do Piauí. Já seu ex-tesoureiro está ocupando a mesma função de tesoureiro na Prefeitura de José de Freitas.
Procurado, Robert Freitas classificou a Ação do Ministério Público como absurda e promete recorrer da decisão na Justiça Federal. “É um absurdo grande. Não tem desvio de nada. Fiz uma administração de impacto social e pagava tudo em dia. Tudo já foi explicado, mas vou recorrer da decisão”, declarou.
Em 2009, Robert Freitas teve o mandato de prefeito cassado, por compra de votos na eleição do ano anterior.

Fonte: Com informações do 180graus

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