Publicado:domingo, 5 de maio de 2013
Postado por Unknown
10 % dos assinantes da TV paga faz pirataria de canal premium com decoder HD
10 % dos assinantes da TV paga faz pirataria de canal premium com decoder HD.
Ao menos 10% dos cerca de 17 milhões de assinantes da TV paga no
Brasil em todas as modalidades usa um aparelho "decoder" pirata com o
objetivo de ter acesso a mais canais do que paga em seu pacote com a
operadora.
A constatação é da ABTA (Associação Brasileira de TVs por
Assinatura). A "pirataria" se faz por meio de equipamentos que são
instalados na casa dos assinantes, em conexões legalizadas.
Em outras palavras: o assinante paga, por exemplo, o pacote mais
básico de qualquer operadora. Em seguida, compra na rua ou na internet
um aparelho "decoder" que consegue romper a proteção e o sinal que ele
recebe em sua casa. Instalado o aparelho por um "técnico" enviado pelo
vendedor e "voilà"!
Como mágica, o assinante passa a ter acesso a todo o cardápio da
operadora, por mais premium que seja: dos caros canais esportivos
Premiere ao pacote HBO; dos mais fechados canais pornôs até os que
exibem lutas de UFC mediante pagamento. E tudo isso pelo valor da
assinatura básica.
"Nós calculamos que operadoras e canais tenham hoje no Brasil por
volta de R$ 100 milhões em prejuízo com essa prática", diz Antonio
Salles Neto, 60, vice-coordenador de antipirataria da ABTA.
"Estamos muito atentos e preocupados com a curva de assinantes que adquirem esses aparelhos. Ela está crescendo de forma veloz."
PIRATARIA ASIÁTICA
A compra e a venda das caixas "decoder" são proibidas no Brasil
desde 2012. Muitas são projetadas na Coreia do Sul e montadas na China.
Elas foram importadas durante muito tempo sob a chancela de serem
"decoders" para antenas parabólicas. Mas os técnicos da ABTA
descobriram um desvio de finalidade para os aparelhos.
Apesar da proibição, vários estabelecimentos e comerciantes que
ficam na rua Santa Ifigênia, região central de São Paulo, vendem o
equipamento sem muitas perguntas e ainda indicam um técnico para fazer a
instalação.
Salles calcula que haja entre 1,6 milhão e 2 milhões de caixas em operação no país.
"Se a curva da pirataria continuar no ritmo atual, em cinco anos metade das assinaturas já fará uso dela."
O custo desses aparelhos "piratas" caem vertiginosamente. Uma
caixa AZbox "topo de linha", vendida por até R$ 899 há um ano e meio,
hoje é comercializada por R$ 299.
Para Salles, a pirataria não é estimulada pelos altos preços dos
serviços e pelo atendimento ao cliente. "A indústria passou, sim, por um
mau momento, mas ela agora está em um nível ascendente, e os preços
também estão melhores", afirma.
COMO FUNCIONA A PIRATARIA
Opção A:
1- Usuário vai a um centro de comércio pirata ou na internet e
adquire um decoder (caixa) ilegal; é preciso ter uma conexão de Internet
no local de instalação;
2- O vendedor da caixa envia um funcionário que instala o
aparelho, conectando-o à Internet e à fonte de sinal de TV por
assinatura usando "portas" diferentes
3- Pela porta conectada à Internet, a rede pirata fornece, graças
a seu software próprio, a chave de abertura ilegal da programação. Por
meio da rede de uma das operadoras de TV, o usuário recebe o sinal
ilegal de qualquer canal que não faça parte do seu pacote. O usuário
recebe o sinal de TV paga, mas fica online com uma rede privada de dados
ilegal
Opção B:
Usuários que não têm acesso à Internet podem "piratear" com a
modalidade de caixa conectada aos satélites por duas antenas. A primeira
antena é apontada ao satélite de serviços de TV por assinatura e uma
segunda antena - menor e dedicada a dados - é conectada a um satélite.
Esse caminho é usado alternativamente para fornecer as chaves de
acesso extraídas pela rede pirata. Essa ação, porém, é mais fácil de ser
descoberta e combatida. Operadoras do mundo já conseguem tirá-las do
ar.
Opção C:
A caixa pirata usada exclusivamente no caso de TV a acabo similar
à anterior, só que em vez de se conectar à antena de satélite,
conecta-se na rede de cabo. Muitos usuários, para disfarçar, mantêm o
pagamento de um pacote mínimo com acesso à Internet.
Opção D:
A caixa que desbloqueia HD funciona de forma similar, apenas recebendo a chave correspondente ao serviço.
Informações importantes. Todo usuário de decoder (decodificador)
ilegal está conectado a uma rede legal e isso o expõe à Justiça e corre o
risco de ser indiciado por associação para produzir danos a alguém;
trata-se de um crime.
fonte:meionorte